Inegável a sua importância.
 

Certo dia, vagando pela internet, esbarramos em uma foto muito bonitinha de várias cenouras coloridas formando um círculo. Primeira reação foi “ain que fofinha!”. Depois de um tempo começamos a questionar a origem dessas fofuras. Próxima etapa foi será que elas são geneticamente modificadas para ficarem coloridas?
 

Depois desses cinco segundos de divagações a la Pernalonga, fizemos o que qualquer humano do século XXI faria, buscamos “cenouras coloridas” no buscador virtual.
 

Pasmem.
 

Cenouras domesticadas=laranja
Cenouras selvagens=vermelho, violeta, branco, amarelo

Breve descrição.

 

Cenoura originalmente coloridas, principalmente vermelha, violeta e branca. Utilizadas para fins medicinais na sociedade desde a era mesolítica. Quando ingerida em excesso causava a morte. Então foi domesticada para virar alimento. Cor mais atraente, sabor mais adocicado para não dar estranheza, e uma sociedade riquíssima no poder com uma rainha ostentadora mandando o chef real inventar doces que consagrassem sua época.

E puf... laranja, cenoura, vida, pernalonga, coelhinho da pascoa é a maior farsa da nossa alimentação!

O projeto faz parte dessa indignação. Não sabemos nada sobre nada. Como são feitas as coisas que ingerimos em todos os níveis de consumo e de produção.
Juntos podemos aos poucos ir descobrindo o que está por traz do muro desse corredor reto que construíram a nossa frente. E quem sabe ele não vá se corroendo até que desapareça!

Link para o site do Museu da Cenoura.