Hoje, o assunto é bituca.

 

Não estamos aqui para falar sobre o hábito/vício de fumar. Como fumantes em processo de libertação, nós estamos aqui para falar das problemáticas das bituquinhas do cigarro.

 

Assim como é rápido e quase imperceptível acender um cigarro. A velocidade com que a bituca some da nossa mão é muito maior. Com o modo automático ativado, não paramos para pensar nas implicações deste pequeno ato.

 

Suas principais atribuições: entupir bueiros e esgotos, iniciar grande parte de incêndios, as quatro mil e trocentas substâncias químicas que passam para a água e contaminam o solo e a areia das praias.

 

Ela demora de 2 a 5 anos para se decompor. Agora faça o cálculo. Pensa quantas bitucas tuas ainda estão por ai pelo mundo. Se você fuma há cinco anos podem ser que elas estejam no meio de algum oceano alimentando os peixinhos e golfinhos. (Alimentação bem nutritiva para nossos amiguinhos do mar, não é? Pois quando ingerem a bituca as toxinas, principalmente o alcatrão, levam a asfixia!)

 

Qual a solução para tudo isso?

 

Jogar no lixo.

 

Sabemos que nem todas cidades tem uma lixeira a cada quadra e que acontece de você segurar a bituca até a hora de acender o próximo e não encontrar uma maldita lixeira. E também tem aquele medinho de botar fogo na lixeira!

 

Como tudo no mundo moderno, sempre surgem invenções magníficas que resolvem os nossos problemas de destruir com o mundo!

 

As bituqueiras de bolso!

 

Essa é para quem usava o potinho do M&M e sempre acontecia de explodir na bolsa e fazer aquele estrago!

 

A melhor forma, hoje, são aqueles tubinhos com tampa de rosca. Algumas empresas eco já estão comercializando, mas nada que uma casa que venda embalagens não tenha. Eles são pequenos cabem no bolso facilmente e cabe uma carteira de cigarro de bituca!

 

Menos enchente, menos lixo acumulado nos oceanos e praias, menos golfinhos e tartaruguinhas mortas e menos comidas contaminadas com as trocentas substâncias químicas.